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Centro Hospitalar Universitário de Santo António

Centro Hospitalar Universitário de Santo António

Descrição

O Centro Hospitalar Universitário de Santo António (CHUdSA) é um dos principais hospitais universitários de Portugal, abrangendo todas as áreas da saúde, ensino e investigação. O centro hospitalar está estruturado como um campo universitário, contando com o apoio do Hospital de Santo António, dedicado às doenças multissistémicas e infecciosas, do Centro Materno-Infantil do Norte, dedicado à saúde da mulher e criança, do Centro de Genética Médica, especializado em doenças genéticas e do Hospital Magalhães Lemos, na prestação de cuidados em psiquiatria e saúde mental. O CHUdSA tem uma capacidade instalada para 848 camas, 46 camas no Hospital de Dia, 35 quartos cirúrgicos e 32 camas na Unidade de Cuidados Intensivos. É o hospital afiliado do Mestrado em Medicina do ICBAS, da Universidade do Porto, e oferece estágios em todas as especialidades médicas. O Departamento de Educação, Formação e Investigação (DEFI) do CHUdSA apoia os investigadores clínicos que trabalham em parceria com o meio académico, agências de financiamento e indústria. O DEFI gere 130 ensaios clínicos de produtos farmacêuticos e dispositivos médicos e estudos observacionais por ano, coordenando e fornecendo financiamento e verbas, com o objetivo de oferecer aos doentes a oportunidade de participar em investigação clínica de alta qualidade, com ênfase em estudos interventivos. O CHUdSA é parceiro da Rede Portuguesa de Infraestruturas para a Investigação Clínica (PtCRIN), em articulação com a sua congénere europeia ECRIN. O nível de especialização do centro hospitalar, a elevada competência em cuidados clínicos e a capacidade de investigação resultaram na implementação de dezasseis centros de referência nacionais e na inclusão do CHUdSA em onze redes europeias de doenças raras.


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Ano

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Indicadores Gerais
Nº Estudos Clínicos ativos por tipo de estudo
  • 135
    Ensaios Clínicos ativos
  • 46
    Estudos Não-Intervencionais ativos
Nº Estudos Clínicos iniciados por tipo de estudo
  • 44
    Ensaios Clínicos iniciados
  • 0
    Estudos Não-Intervencionais iniciados
Nº Estudos Clínicos não intervencionais ativos por tipo de promotor
Nº Ensaios Clínicos ativos por tipo de promotor
Nº Ensaios Clínicos ativos por fase
Nº estudos clínicos ativos por tipologia de objeto de ensaio
  • 1447
    Nº Publicações Revistas indexadas - últimos 5 anos completos
Indicadores de Capacidade Global
  • 839
    Nº Camas Disponíveis na instituição
  • 1.267
    Nº Médicos na Instituição
  • 1.574
    Nº Enfermeiros na Instituição
  • 28
    Nº Farmacêuticos na Instituição
  • 3.317.773
    Nº Habitantes abrangido pela instituição
Indicadores de RH afetos à Investigação
Nº Total de Pessoas dedicadas à investigação clínica na instituição
  • 731
    Investigadores
  • 9
    Coordenadores de Estudos
  • 6
    Farmacêuticos
Indicadores de Eficiência
  • 0
    Taxa de recrutamento média por ensaio clínico / estudo clínico com intervenção de dispositivos médicos
  • 0
    Tempo médio de recrutamento do primeiro doente e estudos clínicos com intervenção de dispositivos médicos
  • 120
    Tempo médio entre submissão e aprovação do Contrato Financeiro em ensaios clínicos e estudos clínicos com intervenção de dispositivos médicos
Indicadores Gerais
Nº Estudos Clínicos ativos por tipo de estudo
  • 126
    Ensaios Clínicos ativos
  • 48
    Estudos Não-Intervencionais ativos
Nº Estudos Clínicos iniciados por tipo de estudo
  • 38
    Ensaios Clínicos iniciados
  • 10
    Estudos Não-Intervencionais iniciados
Nº Estudos Clínicos não intervencionais ativos por tipo de promotor
Nº ensaios clínicos ativos por tipo de promotor
Nº Ensaios Clínicos ativos por fase
Nº estudos clínicos ativos por tipologia de objeto de ensaio
  • 1217
    Nº Publicações Revistas indexadas - últimos 5 anos completos
Indicadores de Capacidade Global
  • 848
    Nº Camas Disponíveis na instituição
  • 1223
    Nº Médicos na Instituição
  • 1543
    Nº Enfermeiros na Instituição
  • 34
    Nº Farmacêuticos na Instituição
  • 3.317.773
    Nº Habitantes abrangido pela instituição
Indicadores de RH afetos à Investigação
Nº Total de Pessoas dedicadas à investigação clínica na instituição
  • 634
    Investigadores
  • 14
    Coordenadores de Estudos
  • 7
    Farmacêuticos
Indicadores de Eficiência
  • 59,4%
    Taxa de recrutamento média por ensaio clínico / estudo clínico com intervenção de dispositivos médicos
  • 110 dias
    Tempo médio de recrutamento do primeiro doente e estudos clínicos com intervenção de dispositivos médicos
  • 170 dias
    Tempo médio entre submissão e aprovação do Contrato Financeiro em ensaios clínicos e estudos clínicos com intervenção de dispositivos médicos

Áreas de investigação clínica de interesse / com maior experiência

Áreas de investigação clínica de interesse / com maior experiência

  • Neurociências, Imunologia, Oftalmologia
  • Oncologia, Hematologia
  • Doenças Sistémicas, Infeciosas, Renais e Amiloidoses
  • Genética Humana, Doenças Raras do Metabolismo
  • Transplantação de órgãos
  • Cirurgia Hépato-biliar e do Cólon
  • Cuidados Intensivos e Anestesiologia

Certificações

Certificações

  • Acreditação Caspe Healthcare Knowledge Systems (CHKS)

Galeria

Hospital

Hospital

Últimas Notícias

Participação em Grupo de Trabalho

Redes Europeias

RER para Doenças Metabólicas - MetabERN
Coordenador CHUdSA | Esmeralda Martins

RER em Transplante em Crianças - ERN TRANSPLANT - CHILD
Coordenador CHUdSA | Conceição Mota

RER em doenças respiratórias  - ERN-LUNG
Coordenador CHUdSA | Abílio Reis

RER em epilepsias - EpiCare
Coordenador CHUdSA | Rui Rangel

RER em cancro de adultos (tumores sólidos) - ERN EURACAN
Coordenador CHUdSA | António Araújo

RER em doenças hematológicas - EuroBloodNet
Coordenador CHUdSA | Graça Porto

RER para as doenças renais raras - ERKNet 
Coordenador CHUdSA | Alberto Caldas Afonso e Conceição Mota

RER em imunodeficiências raras e doenças autoinflamatórias e autoimunes raras -  ERN-RITA

Coordenador CHUdSA | Fátima Farinha e Raquel Faria

RER em Doenças raras neuromusculares - ERN EURO-NMD
Coordenador CHUdSA | Manuela Almeida Santos

RER em Doenças Raras e Complexas do Tecido Conjuntivo e Doenças Musculoesqueléticas - ReCONNET
Coordenador CHUdSA | Fátima Farinha e Raquel Faria

RER em COVID-19 - Doenças raras e infecciosas

Centros de Referência Nacionais

Coagulopatias Congénitas

Doenças Hereditárias do Metabolismo

Epilepsia Refratária

Fibrose Quística

Implantes Cocleares: em conjunto com o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra

Neurorradiologia de Intervenção na Doença Cerebrovascular: em conjunto com o Centro Hospitalar Universitário de São João

Oncologia de Adultos — Cancro do Esófago

Oncologia de Adultos - Cancro do Testículo: em colaboração interinstitucional com o Instituto Português de Oncologia do Porto, Francisco Gentil (IPO-PORTO)

Oncologia de Adultos - Sarcomas das Partes Moles e Ósseos

Oncologia de Adultos - Cancro do Reto 

Oncologia de Adultos - Cancro Hepatobiliopancreático

Paramiloidose Familiar

Transplantação Renal Pediátrica

Transplante Rim Adultos

Transplante do Pâncreas

Transplante Hepático de Adulto

UMIB - Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica

Equipa de Investigação do CHUdSA

PTCRIN

O Centro Hospitalar é membro do Consórcio PtCRIN, uma infraestrutura dedicada à promoção da cooperação nacional e internacional na investigação.  Esta ligação tem sido fundamental para o contacto com outros centros de investigação, apoio nas diretivas regulamentares em ensaios clínicos e pesquisa de fundos para os estudos clínicos de iniciativa do investigador. A PtCRIN associa-se à European Network Infrastructure (ECRIN).

Porto4Ageing

O consórcio Porto4Ageing tem como objetivo agregar e ser um espaço de discussão de questões relacionadas com o envelhecimento ativo e saudável na região metropolitana do Porto. O consórcio reúne mais de 90 organizações da Região Norte de Portugal e envolve universidades, centros de investigação, decisores políticos, utilizadores e indústria.

Projeto VACCELERATE

VACCELERATE é um novo programa Horizon 2020 lançado em fevereiro de 2021, com o objetivo de acelerar os ensaios clínicos com vacinas contra a COVID-19 de fase 2 & 3. VACCELERATE reúne múltiplos stakeholders da Europa e países associados à União Europeia envolvidos no desenvolvimento de vacinas, para criar uma plataforma de acesso único para o desenvolvimento deste tipo de ensaios clínicos. 

Projeto CHAIMELEON

Accelerating the lab to market transition of AI tools for cancer management

CHAIMELEON will set up an EU-wide structured repository for health imaging data as an open source for artificial intelligence (AI) experimentation in cancer management.

Perguntas Frequentes

O que é um ensaio clínico?

Segundo a legislação relativa a investigação que envolve seres humanos, um ensaio clínico é um estudo de investigação com pessoas, o que implica que, ao entrar no ensaio, tenha uma participação ativa neste. Os ensaios clínicos são denominados estudos intervencionais, pois o seu objetivo é avaliar os efeitos da intervenção sobre a saúde do doente, testando a eficácia e segurança de um determinado medicamento num dado quadro clínico ou patologia.

Quais as diferentes fases de desenvolvimento clínico?

O desenvolvimento clínico de um fármaco numa doença comum é o seguinte:

O que me faria considerar participar num ensaio clínico?

Participar num ensaio clínico significa poder colaborar com o desenvolvimento de novos medicamentos, contribuindo para a investigação científica e assim ajudar as pessoas que são afetadas pela mesma doença, não só em Portugal como em todo o mundo. 

Onde posso encontrar informação sobre ensaios clínicos em Portugal?

Os promotores dos ensaios publicam informação essencial em sites disponíveis para profissionais de saúde e para o público em geral. Poderá encontrar informação:

- Registo Nacional de Estudos Clínicos (RNEC): http://www.rnec.pt
- Clinical Trials: https://clinicaltrials.gov 

Que autoridades avaliam se o ensaio pode ser realizado no ser humano?

A investigação clínica em Portugal está sujeita às obrigações estipuladas pelas orientações internacionais e pela legislação nacional. Esta legislação assegura publicamente que os direitos, a segurança e o bem-estar dos participantes são protegidos e que os dados recolhidos são de confiança. Todas as partes envolvidas são obrigadas a cumprir escrupulosamente todas estas normas.
Em Portugal, a realização de um ensaio clínico está dependente da aprovação/parecer prévio de duas entidades regulamentares: Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) e a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC).

A CEIC atua sob a responsabilidade do Ministério da Saúde e exerce a sua autoridade em Portugal.

O INFARMED é a autoridade nacional, responsável pela autorização e supervisão dos produtos terapêuticos, assegurando a qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos e dispositivos médicos. 

Quem é elegível para participar num ensaio clínico?

Para cada ensaio, é claramente definido no protocolo do estudo e no formulário de consentimento informado quem são os doentes elegíveis que podem potencialmente participar no ensaio. Os fatores que permitem a algumas pessoas participar num ensaio são chamados critérios de inclusão, enquanto os que não permitem que uma pessoa participe são denominados por critérios de exclusão. Estes critérios são baseados em fatores como idade, género, tipo e estadio da doença, tratamentos anteriores, outros quadros clínicos e valores dos parâmetros analíticos. Em conjunto, os critérios de inclusão e exclusão definem a população do ensaio. A utilização de critérios de inclusão/exclusão é um princípio importante da investigação clínica que ajuda a proteger a segurança dos participantes e a obter resultados fiáveis. Por isso, antes da participação num ensaio clínico, os critérios devem ser cuidadosamente verificados pelo médico do ensaio.

É importante notar que os critérios de inclusão e exclusão não são usados para discriminar os participantes mas, pelo contrário, são usados para identificar as pessoas mais adequadas para o ensaio e para proteger a sua saúde, de forma a minimizar os possíveis riscos dos medicamentos experimentais. O médico irá falar sobre estes critérios consigo para determinar a sua elegibilidade. 

O que é o consentimento informado?

A decisão de participar num ensaio é voluntária e pertence unicamente ao doente, depois de receber do médico a informação apropriada. Os Investigadores disponibilizam um formulário de informação para o/a doente e um consentimento informado que inclui informação detalhada.

A informação é desenvolvida para o potencial participante, usando uma linguagem acessível, e inclui os seguintes pontos: 

Tal como todos os materiais relacionados com o ensaio, o formulário de consentimento informado é revisto e aprovado pela CEIC. É muito importante que esclareça todas as suas questões ou dúvidas com o médico do ensaio ou outra pessoa de confiança, médico assistente, família, amigos ou representantes de associações de doentes. Se aceitar participar no ensaio, irá assinar o formulário de consentimento informado.

A qualquer momento o participante tem o direito de não querer continuar a participar e abandonar o ensaio clínico, retirando o consentimento informado.

Quais os meus direitos e obrigações como participante?

Tal como com qualquer procedimento médico, a decisão de participar é do/a doente. Ninguém pode obrigar ou influenciar de qualquer forma o/a doente. Pode sempre mudar de ideias, se decidir participar. Não é necessário qualquer explicação se não der o seu consentimento ou o retirar. Tem direito a informação, antes do início do ensaio, durante a sua realização e depois da sua conclusão. Pode fazer perguntas em qualquer altura ao médico responsável, usando os contactos disponibilizados.

Se decidir participar no ensaio, ser-lhe-á pedido que documente a sua decisão assinando o formulário de consentimento informado, especialmente desenvolvido para o estudo específico. Ao dar o seu consentimento, espera-se que siga as orientações para a sua segurança e saúde. A equipa do ensaio irá dar todo o apoio, na medida do possível. 

Serei recompensado por participar num ensaio clínico?

A participação nos ensaios clínicos é voluntária, não podendo legalmente ser recompensada economicamente.
Contudo, as despesas do participante, no âmbito da sua participação no ensaio clínico, ser-lhe-ão ressarcidas. São elegíveis as despesas de deslocação, alimentação e perdas salariais.

Quais são os benefícios e os riscos de participar num ensaio clínico?

Os benefícios e riscos de participar num ensaio clínico são específicos de cada ensaio, dependendo do desenho do estudo, do medicamento em estudo, da população do ensaio e das avaliações do ensaio. Mas, em linhas gerais, podemos afirmar que os maiores benefícios da sua participação num ensaio clínico, são: 

Pode acontecer que os benefícios do tratamento experimental não venham a ser demonstrados e pode, deste modo, não retirar qualquer benefício da sua participação no ensaio. Por outro lado, há riscos ou efeitos adversos que podem não ser completamente conhecidos e, por isso, afetar a saúde do participante.

O medicamento experimental pode não ter a eficácia esperada, e o participante não ter qualquer efeito positivo, podendo por vezes ter efeitos negativos na sua saúde. No entanto, espera-se que o tratamento experimental possa melhorar alguns aspetos da sua doença, com base em estudos pré-clínicos ou clínicos anteriores.

Como participante, deve considerar não só os benefícios como também os riscos associados com o tratamento experimental e outros procedimentos relacionados com o ensaio.

À medida que o desenvolvimento clínico se desenrola, pode existir nova informação. Será disponibilizada informação, no devido tempo, relativa a qualquer alteração nos benefícios e riscos que possa influenciar a sua decisão de manter a participação no ensaio. É muito importante manter a equipa de investigação informada de qualquer alteração no seu quadro clínico e da presença de novos sintomas ou sinais. Se sofrer qualquer perda ou dano como resultado do produto em investigação ou de procedimentos relacionados com o ensaio, todas as responsabilidades serão cobertas pelo seguro contratado pelo promotor.

Que tipo de tratamento recebo depois de terminar o ensaio?

Após a conclusão do ensaio clínico, os medicamentos experimentais devem, até à sua introdução no mercado e comparticipação pelo SNS, ser disponibilizados gratuitamente pelo promotor ao participante, desde que o investigador considere indispensável a continuação da sua utilização pelo mesmo e não existam alternativas terapêuticas de eficácia e segurança equiparáveis, bem como cumpridas pelo investigador algumas regras definidas na Lei. 

Sendo seguido no Centro Hospitalar Universitário do Porto, como posso saber mais sobre ensaios clínicos na minha doença?

O médico da consulta da especialidade que frequenta pode esclarecer se a medicação que realiza é suficiente ou se há perspetiva de novos tratamentos. Mesmo que a sua doença não esteja controlada, podem não existir outros medicamentos inovadores, ou estes medicamentos ainda estarem em fase muito precoce de desenvolvimento.